Compositor: Jules Laforgue
Sob o céu chuvoso afogado em névoas sujas
Na frente do oceano pálido, sentado em uma ilha
Sozinho, longe de tudo, penso no lapidar do fluxo
No concerto gritando explosões agonizantes
Juba e cavernas desgrenhadas
Ondas de torção chegam a galope
E desmoronar aos meus pés com longos soluços
Qual é a tempestade com respiração brutal
Em toda parte o grande céu cinzento, o nevoeiro e o mar
Apenas o pânico dos ventos varrendo o ar
Mais horas, mais humanos e solitários, tristes
Eu fico lá, perdido no horizonte distante
E pense que o espaço é sem limites, sem limites
E esse tempo nunca vai acabar